CRISTÃOS CHAMADOS Á CONSTRUÇÃO DA CASA COMUM
Os grupos da Acção Católica Rural
do Patriarcado de Lisboa estiveram reunidos na Casa do Oeste, em Ribamar da
Lourinhã, no p. p. dia 21 de Fevereiro. Encontro de reflexão da 5ª etapa do
Sínodo Diocesano de Lisboa sobre “Evangelizadores
com Espírito” (cap. V da «Alegria do Evangelho» do Papa Francisco).Neste Encontro estiveram 70 participantes, com a ajuda do teólogo Juan Ambrósio, que possibilitou o nosso entendimento das três maiores preocupações do Papa Francisco:
·
A
Renovação da Igreja; esta Igreja que sai para a periferia, com alegria
·
A abertura
da Igreja ao mundo em ordem ao cuidado da “ Casa comum”
·
A
construção de um mundo diferente, através de uma família também renovada.
Não é possível construir a “Casa
comum” sem misericórdia. Juan Ambrósio introduziu a importância do ano da
Misericórdia, iniciado pelo Papa a 8 de dezembro último, em toda esta dinâmica
de transformação movida pelo Espírito. O Papa diz-nos que a carta da
Misericórdia (Bula para o Jubileu) dirigida a todos que a lerem, mostra que
a transformação da Igreja e do mundo tem a marca da misericórdia. A Misericórdia de Deus não se limita ao perdão do que
fazemos de mal, o nº.6 diz mesmo que a
“Misericórdia de Deus é o amor das suas entranhas, é esse o amor de Deus
Pai/Mãe, do qual somos fruto das suas entranhas. A justiça e a Misericórdia não
são antagónicas porque a plenitude da Misericórdia é a plenitude da Justiça”.Neste ano Jubilar da Misericórdia é-nos pedido que sejamos o rosto da misericórdia e que anunciemos o Evangelho com alegria para que se torne alegre a vida das pessoas e de todos os povos. É urgente abrirmo-nos ao mundo sem medo. A Igreja não é o Reino de Deus, o que é pedido à Igreja é que os cristãos estabeleçam o Reino de Deus em toda a Terra e a todos os homens.
Foram
concluídos três grandes desafios
- É urgentíssimo ter a
ousadia de passarmos da conversa, do texto e da religião à vida;
- É imperioso que
estejamos convencidos de que o tempo de hoje é o tempo das oportunidades
para o agir já, deixando para trás o desânimo, os pessimismos, os medos,
porque urge estarmos atentos ao que Deus nos fala.
- Criemos espaços nas nossas comunidades para a leitura crente e ativa dos acontecimentos que se vivem, criando assim condições para o surgimento de uma opinião adulta dos cristãos.
Guardemos o que nos diz o Papa: “Não tenhamos medo de nos deixarmos
surpreender por Deus”.
Jacinto Duarte e Tiago Isabel