Grito Rural - Dezembro 2020

Apresentação de “Grito Rur@l” – dezembro 2020

 

Chegámos ao Natal. Sim há Natal!

Não há pandemia que impeça de celebrar o Natal. Será com menos música, menos socialização e menos magia exterior, mas a “Luz da Paz de Belém” chegou às nossas Igrejas e se difunde pelas nossas famílias e o Verbo de Deus continua a nascer no coração do homem. Este Natal deve ser por isso um sinal de Esperança. O Menino nascido em Belém, como Sol do eterno dia, iluminará os nossos caminhos e dissipará os nossos medos e angústias, acalmando “o sobressalto do nosso coração”.

Nesta edição do GR tendes uma peça preciosa moldada pelo Dr Acácio Catarino que é uma síntese completa sobre a Encíclica “Todos Irmãos, sobre a fraternidade e a amizade social” do papa Francisco. Guardai-a e saboreai-a!

Em janeiro teremos a Economia de Francisco.

 

Santo Natal! Feliz ano Novo!

                       Pe. Batalha




Papa defende novo rumo para a globalização, por um mundo mais humano

 

“Num tempo dominado pela cultura do descarte e perante o agravamento das desigualdades dentro das nações e entre elas, gostaria de convidar os responsáveis das organizações internacionais e dos Governos, dos mundos económico e científico, da comunicação social e das instituições educativas a pegarem nesta bússola dos princípios (…) para dar um rumo comum ao processo de globalização, um rumo verdadeiramente humano”, escreve Francisco.

O texto apresenta uma “gramática” do cuidado, que passa pela “promoção da dignidade de toda a pessoa humana, a solidariedade com os pobres e indefesos, a solicitude pelo bem comum e a salvaguarda da criação”.

O Papa coloca esta preocupação em ligação com os ensinamentos bíblicos, que mostram um “Deus Criador” e as “ações messiânicas” de Jesus em favor dos mais desfavorecidos, lembrando ainda que “as obras de misericórdia espiritual e corporal constituem o núcleo do serviço de caridade da Igreja primitiva” e da Doutrina Social da Igreja.

A mensagem sublinha a dignidade fundamental de cada ser humano, donde derivam direitos e deveres, “a responsabilidade de acolher e socorrer os pobres, os doentes, os marginalizados”.

A solidariedade ajuda-nos a ver o outro – quer como pessoa quer, em sentido lato, como povo ou nação – não como um dado estatístico, nem como meio a usar e depois descartar quando já não for útil, mas como nosso próximo, companheiro de viagem, chamado a participar, como nós, no banquete da vida, para o qual todos somos igualmente convidados por Deus”.

Francisco retoma preocupações manifestadas na sua encíclica social e ecológica ‘Laudato si’, destacando a exigência de “ouvir ao mesmo tempo o grito dos necessitados e o da criação”.

O Papa convida a agir “conjunta e solidariamente em prol do bem comum, aliviando quantos padecem por causa da pobreza, da doença, da escravidão, da discriminação e dos conflitos”.

O texto propõe um novo protagonismo das mulheres “na família e em todas as esferas sociais, políticas e institucionais”, bem como uma aposta na educação das novas gerações, com a ajuda dos líderes religiosos, para transmitir os valores “da solidariedade, do respeito pelas diferenças, do acolhimento e do cuidado dos irmãos mais frágeis”.

Em tempos de crise, Francisco exige “respeito pelo direito humanitário” nos conflitos e volta a questionar os gastos militares, face a outras prioridades “como a promoção da paz e do desenvolvimento humano integral, o combate à pobreza, o remédio das carências sanitárias”.

À imagem do que fez na sua encíclica ‘Fratelli Tutti’, publicada em outubro, o Papa propõe a criação de um “Fundo mundial”, com o dinheiro que se gasta em armas e outras despesas militares, “para poder eliminar a fome e contribuir para o desenvolvimento dos países mais pobres”.

“Colaboremos, todos juntos, a fim de avançar para um novo horizonte de amor e paz, de fraternidade e solidariedade, de apoio mútuo e acolhimento recíproco. Não cedamos à tentação de nos desinteressarmos dos outros, especialmente dos mais frágeis, não nos habituemos a desviar o olhar”, conclui.

A mensagem de Francisco para o 54.º Dia Mundial da Paz tem como título ‘A cultura do cuidado como percurso para a paz’.

O Papa deixa votos de que o ano de 2021 faça a humanidade progredir “no caminho da fraternidade, da justiça e da paz entre as pessoas, as comunidades, os povos e os Estados”.

O Dia Mundial da Paz foi instituído em 1968 pelo Papa Paulo VI (1897-1978) e é celebrado no primeiro dia do novo ano.



https://agencia.ecclesia.pt/portal/vaticano-papa-defende-novo-rumo-para-a-globalizacao-por-um-mundo-mais-humano/?fbclid=IwAR2ilxbCJ-Grn7MwK3UL5HJ0muyjvNT7j_9A7F_FwB9qKxhOznpkFcwYRT8


Grito Rural - Novembro 2020

Apresentação de “Grito Rur@l” – novembro 2020

 

Este mês de novembro é o princípio do estado de emergência, em que o Presidente da República nos pede que nos “mantenhamos solidários e determinados”, porque as semanas que se seguem tem de ser de esforço coletivo.

 

Este mês também dedicado aos pobres «Estende a tua mão ao pobre» propõe-nos o Papa Francisco. A este propósito leiam o Editorial do Jacinto, do que se diz nas Notícias da Guiné. Vê também o tema principal deste mês sobre o “Trabalho no futuro ou o futuro do trabalho”; e não deixem de visitar na pág. 6 a Festa das Colheitas”… Entretanto, anuncio-vos que o tema principal de dezembro será sobre a nova encíclica “Todos Irmãos, sobre a fraternidade e a amizade social” por Dr. Acácio Catarino.

 

 









Porque celebramos a Solenidade de Todos os Santos

A Igreja celebra anualmente a 1 de novembro a solenidade litúrgica de Todos os Santos, na qual lembra conjuntamente “os eleitos que se encontram na glória de Deus”, tenham ou não sido canonizados oficialmente.

As Igrejas do Oriente foram as primeiras (século IV) a promover uma celebração conjunta de todos os santos quer no contexto feliz do tempo pascal, quer na semana a seguir.

No Ocidente, foi o Papa Bonifácio IV a introduzir uma celebração semelhante em 13 de maio de 610, quando dedicou à Santíssima Virgem e a todos os mártires o Panteão de Roma, dedicação que passou a ser comemorada todos os anos.

A partir destes antecedentes, as diversas Igrejas começaram a solenizar em datas diferentes celebrações com conteúdo idêntico.

A data de 1 de novembro foi adotada em primeiro lugar na Inglaterra do século VIII acabando por se generalizar progressivamente no império de Carlos Magno, tornando-se obrigatória no reino dos Francos no tempo de Luís, o Pio (835), provavelmente a pedido do Papa Gregório IV (790-844).

Segundo a tradição, em Portugal, no dia de Todos os Santos, as crianças saíam à rua e juntavam-se em pequenos grupos para pedir o ‘Pão por Deus’ de porta em porta: recitavam versos e recebiam como oferenda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocavam dentro dos seus sacos de pano; nalgumas aldeias chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’.

Em contraponto surge, o Halloween, assinalado na noite de 31 de outubro, ligado à tradição celta de celebração do novo ano, o fim das colheitas, a mudança de estação e a chegada do inverno.

De acordo com esta tradição, nessa noite os fantasmas dos mortos visitavam os vivos; a festa foi conservada no calendário irlandês após a cristianização do país e implantou-se mais tarde nos EUA.

Já no dia 2 de novembro tem lugar a ‘comemoração de todos os fiéis defuntos’, que remonta ao final do primeiro milénio: foi o Abade de cluny, Santo Odilão, quem no ano 998 determinou que em todos os mosteiros da sua Ordem se fizesse nesta data a evocação de todos os defuntos ‘desde o princípio até ao fim do mundo’.

Este costume depressa se generalizou: Roma oficializou-o no século XIV e no século XV foi concedido aos dominicanos de Valência (Espanha) o privilégio de celebrar três Missas neste dia, prática que se difundiu nos domínios espanhóis e portugueses e ainda na Polónia.

Durante a I Guerra Mundial, o Papa Bento XV generalizou esse uso em toda a Igreja (1915).


https://agencia.ecclesia.pt/portal/liturgia-igreja-catolica-evoca-todos-os-santos/


Painel: Basílica da Santíssima Trindade - Fátima

Grito Rural Outubro 2020


Apresentação de “Grito Rur@l” – outubro 2020

 

Estamos em pleno mês de outubro dedicado não só à oração do Rosário, mas sobretudo vocacionado para a ação missionária com o seu lema: «Eis-me aqui, Senhor, envia-me!». Cristo faz sair a Igreja de si mesma e no contexto da situação de pandemia em que vivemos, com o convite a sair de si mesma por amor de Deus e do próximo. Aparece como oportunidade de partilha, serviço e intercessão.

Podeis ver isto no Editorial do Jacinto “Ser Cristão” e nos problemas do regresso à Escola. Entretanto o papa Francisco perante uma “Catástrofe Educativa” fala-nos dum Pacto Educativo Global.

E no contexto do lançamento da imagem das JMJ Lisboa 2023, podeis ler o testemunho dum Grupo Juvenil que está a fazer a sua viagem.   E ficamos às portas de conhecer a nova encíclica “Fratelli Tutti” / Todos Irmãos.

                 

 

O regresso ao trabalho, às escolas e a outras atividades. Estamos a caminho…

Apesar de ter havido já muitas alterações o futuro depende de nós.  

  • Leiam o que diz o Jacinto, no EDITORIAL
  • Acabámos de sair dum mês dedicado ao “Tempo da Criação – Jubileu pela Terra”. Vale a pena prestar atenção ao que a Dina escreve.

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Agradecimento - Festa das Colheitas

 

No Domingo 18 de Outubro realizou-se a "Festa das Colheitas" na nossa Casa do Oeste.  Um grupo restrito de militantes e amigos, adequado às normas em vigor.

As janelas do auditório e refeitório abriram-se para os campos pintados de Outono e para um Mar  azul que ligado ao  azul do céu  alonga o nosso olhar para a plenitude da nossa vida. Ladeados por este fantástico cenário demos Graças ao Senhor da Vida os Dons recebidos, assumimos o nosso compromisso de continuar nossa missão da Acção Católica nas nossas comunidades, saindo ao encontro dos que sofrem e fazer" caminho" com eles" e a cuidar também das "dores" da mãe Terra.

Esta foi também a Festa da solidariedade  com a Casa/Fundação e com todos os seus projectos - agradecemos a todos os que fizeram chegar as suas ofertas - em produtos agrícolas e outros; os seus donativos, que são essenciais particularmente neste tempo em que estão reduzidas as actividades na Casa, devida às circunstancias que todos conhecemos,  para que seja possível a Casa do Oeste continuar a servir a TODOS!

Um bem haja a todos os que nos acompanharam pelas plataformas digitais, a todos os que se sentiram e continuam em comunhão connosco!

 


Grito Rural Setembro 2020

 

O regresso ao trabalho, às escolas e a outras atividades. Estamos a caminho…

Apesar de ter havido já muitas alterações o futuro depende de nós.  


-Leiam o que diz o Jacinto, no EDITORIAL

- Acabámos de sair dum mês dedicado ao “Tempo da Criação – Jubileu pela Terra”. Vale a pena prestar atenção ao que a Dina escreve.

- Uma grande questão é a “Imigração” e a justiça social, de que o Domingos e o Rodrigo nos abordam na sua reflexão

- Como nos diz o papa Francisco: “O drama que estamos a atravessar neste período impele-nos a valorizar o que é sério, a não nos perdermos nas coisas de pouco valor. Porque a vida mede-se pelo amor”                                                                                                                                                                                                                                                      

 

E no próximo dia 18 de Outubro vamos celebrar o arranque de um novo ano de atividades com a FESTA DAS COLHEITAS, como podeis ver aqui no Cartaz.

          Pe. Batalha




Festa das Colheitas - Outubro 2020

 


Vamos celebrar a Festa das Colheitas,
Com a bênção dos campos
Com o envio em missão,
e em solidariedade com a Casa do Oeste



Diocese do Porto e Comunidade Judaica unidas no combate à pobreza


Diocese do Porto e Comunidade Judaica unidas no combate à pobreza


Em tempo de pandemia, confissões religiosas doam 20 mil euros a instituições sociais: Banco Alimentar contra a fome no Porto, projeto “Porta Aberta” do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Conceição, Obra Diocesana de Promoção Social da Diocese do Porto e Centro Social e Paroquial da Sé.

Na segunda-feira, dia 14 de setembro, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição no Porto, teve lugar um importante momento de solidariedade e de apoio a quem está a sofrer com a pandemia do coronavírus. A Diocese do Porto e a Comunidade Judaica do Porto deram mais uma demonstração concreta de ajuda fraterna.

Através das receitas do filme “A Luz de Judá” foi possível atribuir 20 mil euros a quatro instituições que apoiam o combate à pobreza criada pela pandemia:  o Banco Alimentar contra a fome no Porto, representado pelo presidente António Cândido Silva, o projeto “Porta Aberta” do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora da Conceição pelo qual esteve o padre Rubens Marques, anfitrião do encontro, a Obra Diocesana de Promoção Social da Diocese do Porto representada pelo presidente Manuel Moreira e o Centro Social e Paroquial da Sé, representado por David Ribeiro.

Este encontro solidário contou com a relevante presença do vereador Fernando Paulo, responsável pelas áreas da Educação, Habitação e Coesão Social da Câmara Municipal do Porto.

A Diocese do Porto e a Comunidade Judaica do Porto assinaram em setembro de 2018 um protocolo de cooperação alicerçado no espírito de amizade entre as duas comunidades e que assinala a intenção comum de ambas as comunidades de procurarem uma “colaboração na área social” assumindo o compromisso de cooperar em “obras assistenciais conjuntas”.



https://www.vozportucalense.pt

Depois da pandemia que futuro?

Depois da pandemia que futuro?


 

 Por António Tavares

Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto

 

Uma crise sanitária como a que vivemos, por causa da pandemia do COVID 19, corre sempre o risco de se tornar num salto no desconhecido. No desconhecido social e económico.

Agora que procuramos voltar, aos poucos e de uma forma faseada, à normalidade possível, vamos compreender que temos novos desafios para enfrentar.

Dos desafios mais evidentes será avaliar o nosso comportamento futuro. O confinamento além de ter valido para efeitos de saúde pública ajudou a afirmar a nossa solidariedade interpessoal?

Ajudou a ter uma outra noção do mundo e do nosso papel nele?

Estas são algumas das perguntas que poderemos colocar, mas muitas outras poderiam ser acrescentadas. As respostas é que podem ser mais difíceis de obter. Considero, contudo, que esta pandemia do COVID 19 vai exigir de todos nós várias respostas concretas.

Desde logo, ao Estado. Terá que olhar com mais atenção para o problema do envelhecimento em Portugal. Inevitavelmente terá que criar uma estrutura no Governo, a exemplo da Secretaria de Estado da Juventude, que ajude a implementar as politicas públicas desta área, do envelhecimento, e articule a relação entre a Saúde e a Segurança Social. Uma nova Secretaria de Estado para o Envelhecimento. Já é assim nos Governos do Reino Unido e da Alemanha.

Ao mesmo tempo, é necessário compreender que a divisão do país em regiões e a existência de coordenadores com legitimidade politica será fundamental para assegurar respostas coerentes a novas pandemias.

Depois às instituições da economia social. Precisam de compreender que determinados equipamentos coletivos, como os Lares ou ERPIs, precisam de um novo enquadramento e de um novo modelo que assegure conforto, tranquilidade e cuidados de saúde aos seus utentes. Será decisivo o trabalho que se venha aqui a desenvolver. As empresas que vão ter de saber orientar que as suas produções e reservas estratégicas não podem estar tão longe.

Finalmente, as pessoas para quem não só muda o comportamento na vida como também o seu relacionamento com os outros e com o mercado de trabalho. Cuidados acessórios vão ser agora mais frequentes.

Num outro plano, o pós-COVID 19 também nos vai chamar à reflexão. Na transição digital, no novo papel para o teletrabalho e as reuniões com apoio de meios audio-visuais. Uma das grandes diferenças foi o recurso a estas novas tecnologias para tornar mais próximo o que parecia mais difícil de alcançar.

Abre-se ainda um novo debate, em torno do uso dos dados pessoais, para controlar os movimentos das pessoas. Numa cultura como é a política ocidental, digna de tradições como as da revolução francesa ou inglesa será muito difícil procurar impor um modelo idêntico ao que fizeram em alguns países asiáticos.

Esta ideia de um “Big Brother” não faz parte do nosso imaginário de vida.

Para o plano internacional vai a minha ultima preocupação. A necessidade de afirmação de um Europa solidária, de uma Europa que se consiga recuperar e voltar a ter um papel decisivo nesta economia aberta em que vivemos. Daí que considere que vamos entrar num novo ciclo de globalização: mais equilibrado e mais regulado.

Depois qual o papel das superpotências no mundo divido entre uns Estados Unidos a querer ficar mais voltados para dentro de si mesmo e uma China com um desejo de querer se afirmar como uma grande potência económica e militar do século XXI. Será um século com mais interdependência entre todas as nações. Uma das lições que teremos de retirar deste período, para o momento pós COVID 19, é que a Europa terá de se afirmar estrategicamente no mundo. A China não poderá ser a fábrica e o armazém do mundo deixando-nos somente com as lojas e os escritórios.

Portugal terá também de retirar algumas lições e preparar-se para mudar o seu modelo económico e saber conservar o seu modelo social. Graças a ele, o Serviço Nacional de Saúde deu uma resposta que tranquilizou o país.É a hora de saber não desiludir os portugueses. Será, pois, a hora para se ter coragem para fazer as novas reformas que o mundo pós COVID 19 vai exigir.

texto publicado a 6 de maio

https://www.vozportucalense.pt/2020/08/03/covid-19-compacto-de-opiniao-pensar-o-futuro/

Jornal Grito Rural Julho 2020






Apresentação de “Grito Rur@l” - julho


O verão está aí. Porém este verão já é um verão diferente condicionado pelo Covid-19.
Este tempo de férias com muita mobilidade da população, cruzando-se uns para as praias outros para a natureza campestre.
Neste tempo em que os emigrantes vêm à sua terra visitar os seus. Sente-se que muitos não vieram. É muito notório.
A vida já não é igual. Só nos falta seguir mais os conselhos e orientações do papa Francisco no caminho da conversão ecológica.
Reparai especialmente no artigo sobre estarmos no Ano da Laudato Sí – para ouvir o Grito Terra e dos pobres.

Atendamos também à recomendação do novo presidente da Conferência Episcopal, o bispo D. José Ornelas, de Setúbal: “É juntos que se constrói um mundo para todos”.

Passem a palavra a outros amigos.
                                            Pe. Batalha

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e texto

REABERTURA DE ACTIVIDADES

REABERTURA DE ACTIVIDADES

Ocorreu no passado sábado, dia 6, a Assembleia Ordinária do Conselho de Fundadores, que assinalou a reabertura da casa às actividades, como todas as medidas de segurança impostas pelas autoridades de saúde.
Veja aqui o registo desse dia!
Estamos disponíveis para agendamento da sua reunião/acção de formação, etc


Contacte:
☎️ 261 422 790
📧 geral@casadoo
este.pt



Eucaristia 

Assembleia - Conselho de Fundadores 

Almoço 

CONSELHO DE FUNDADORES
Próximo sábado, dia 6 de Junho, sessão ordinária de Fundadores, que terá lugar na nossa sede ás 10h30

📍 Casa do Oeste
10h00 - Celebração Eucaristia
🍽13h00 - Almoço

É necessário confirmar a presença, para o almoço, através do telefone: 261 422 790 ou por e-mail: geral@casadooeste.pt.

Amigos,

Esperamos que estejam de boa saúde!

Vimos informar que, a partir de 1 de Junho, a Casa do Oeste deixa de estar requisitada pela Câmara Municipal da Lourinhã para servir de Centro de Acolhimento no âmbito do Plano de Contingência municipal. Felizmente não foi efetuada qualquer utilização das instalações da Casa pela proteção civil ou autoridade de saúde.

As nossas instalações voltam a poder receber atividades salvaguardando o cumprimento das normas para proteção estabelecidas pela DGS e com os seguintes limites de participantes:
- 50 participantes para conferências/colóquios/formações com recurso ao auditório
- 44 participantes para atividades com dormidas (apenas poderão utilizar o mesmo quarto pessoas da mesma família);
-  44 participantes para utilização do refeitório.

Informamos, ainda, que estamos a trabalhar para que os cuidados de higienização e segurança na utilização das instalações sejam os adequados às atuais circunstâncias e assinalamos que as dinâmicas de interação entre os participantes serão da responsabilidade da entidade organizadora de cada atividade. Os materiais de proteção individual para os participantes são, igualmente, encargo de cada organização.

Contactem-nos em caso de permanecerem dúvidas.

Abraços solidários…
O Conselho de Administração da Fundação João XXIII/Casa do Oeste
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Amigo,

Nesta época de resguardo pessoal e familiar, vimos deste modo agradecer o teu generoso apoio à Fundação João XXIII / Casa do Oeste através da consignação de 0,5% do teu IRS no ano passado.

Pedimos-te que voltes a apoiar a Casa por essa via, sem qualquer encargo para ti, sendo apenas necessário seguir os passar que indicamos de seguida:


Basta inserir o número de contribuinte da Fundação - NIF 502683430, no campo 11 da folha de rosto da tua declaração de IRS, escolhendo como entidade beneficiária o código 1101.


Bem hajas pela tua ajuda.
 
O Conselho de Administração





"Amigos,

O Conselho de Administração Fundação João XXIII/Casa do Oeste espera que todos se encontrem de boa saúde, nestes tempos difíceis, inimagináveis há pouco mais de um mês...

É, neste contexto de emergência que estamos a viver, que vimos comunicar que a Casa do Oeste tem as suas atividades suspensas, por tempo indeterminado, seguindo as orientações do Governo português e no sentido de contribuir para a prevenção da propagação do COVID 19. Deste modo, a Assembleia da Fundação , marcada para o dia 28 de março não se irá realizar.

Informamos, neste contexto, que as instalações da Casa do Oeste foram solicitadas pelos serviços da Proteção Civil da Câmara Municipal da Lourinhã, para integrar a lista de locais no concelho de "Zonas de concentração e apoio à População", caso venha a ser necessário.

Apelamos a todos que, de forma responsável, zelem pela vossa proteção e pela proteção dos que estiveram mais próximos, pois só dessa forma poderemos responder o mais rápido possível a esta situação de calamidade nacional.

Unidos  e imbuídos do espírito cristão, aproveitemos este momento difícil para nos aproximar ainda mais d’Aquele que é o Caminho e a Vida!

Abraços solidários,


O Conselho de Administração

Pe. Joaquim Batalha/ Luis Gonzaga/ David Gamboa/ Leonor Batalha /Paula Cascais /Ana Tabarra Santos / Pedro Quintans


RECOLHER POR CÁ, DAR POR LÁ
Famílias de coração, são um grupo de voluntários, coordenados pelo Núcleo da Guiné da Fundação João XXIII, que acolhem crianças da Guiné-Bissau necessitadas de tratamento médico e hospitalar em Portugal e que, nestes 3 anos de existência, receberam mais de 100 crianças.
Este grupo tem a decorrer, neste momento, uma campanha intitulada: “Recolher por cá, dar por lá”.  Estas e outras crianças revelam escassez de bens essenciais no seu país. Nesta recolha pretende-se angariar:  leite em pó, enlatados, óleo, bolachas sem recheio, massas, fraldas, cremes hidratantes, sabonetes, pastas e escovas de dentes, material escolar e brinquedos. Está a ser preparado o envio de um contentor com os produtos recolhidos. Um dos pontos de recolha é a Casa do Oeste.
Podem ainda ser feitos donativos através do IBAN: PT50 0033 0000 4549 7084 2830 5. Para mais informações +351 916 126 473 ou redar.guine@gmail.com ou geral@casadooeste.pt .


APRESENTAÇÃO DE “GRITO RUR@L” NOVO
Como foi anunciado vimos trazer a nova imagem do jornal dos Movimentos Rurais da Ação Católica, na sua forma humilde de quem não tem dinheiro para mais.
Mas não se quer menos que os outros. É apenas diferente. Também queremos trabalhar pela diferença.
Quer ser o porta-voz, uma voz, do mundo rural, na região do Oeste e levar a todos uma mensagem de paz, de diálogo e de empenho pelo desenvolvimento solidário e integral que a Ação Católica quer promover, inspirada pelo Concílio Vaticano II e pela espiritualidade de João XXIII, nosso patrono.
Pedimos-te que nos angaries amigos que queiram receber o nosso Grito Rur@l.
Basta enviar-nos o seu E-mail.
 



CLUBE IDADE+
NA CASA DO OESTE
 No passado dia 22, cerca de 70 participantes do Clube idade + , do concelho da Lourinhã, tiveram a oportunidade de visitar e conhecer a Fundação João XXIII/Casa do Oeste e ser informados sobre as atividades que poderão usufruir. O David Gamboa fez um breve resumo da história da Fundação até aos dias de hoje e a Celina Fernandes falou sobre os Campos de Férias para a 3º idade, convidando-os para se inscreverem nesta atividade que vai decorrer na Casa do Oeste na última semana de junho.
O nosso muito obrigado á organização desta iniciativa, na pessoa da técnica Teresa Silva, da Divisão Sociocultural e Saúde do Município da Lourinhã.

 

AJUDA À GUINÉ-BISSAU
“(DES)FAZER A (IN)DIFERENÇA”
     No passado dia 18/12, as professoras Lídia Correia e Alice Rocha dirigiram-se à Casa do Oeste – Fundação João XXIII,  que desenvolve vários projetos solidários, entre eles “Solidariedade com a Guiné”, para proceder à entrega do produto angariado na campanha promovida no Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral (AEJICS), “(Des)fazer a (In)diferença”.
     Desde 1990, a Fundação desenvolve ações de solidariedade com o povo da Guiné, apoiando projetos locais nas áreas da educação, da agricultura e da saúde, privilegiando os projetos de associativismo e cooperativismo local. A ação concretiza-se através da promoção de ‘Férias solidárias’ (grupos de voluntários que se deslocam à Guiné para trabalho nos projetos apoiados), recolha e envio regular de apoio financeiro, materiais escolares, equipamentos, materiais de construção civil, medicamentos, máquinas e viaturas, entre outros. Para mais informação acerca da instituição em causa, poder-se-á consultar o link que se segue – https://www.casadooeste.pt/a-fundacao/orgaos-sociais/
     No âmbito da recolha e envio de materiais escolares, o Agrupamento de Escolas de Sobral de Monte Agraço tem colaborado, desde há alguns anos, através da recolha de manuais escolares, que são entregues ao cuidado da Fundação, logística que tem contado com o apoio da Autarquia no transporte das caixas até à sede da Casa do Oeste. Também a Biblioteca Municipal do nosso concelho se tem associado a algumas campanhas, colaborando com a doação de algumas obras. Este ano, alargamos o âmbito da recolha e as bibliotecas escolares propuseram à comunidade educativa a colaboração com esta missão através da doação de material escolar e livros infanto-juvenis. O resultado provou que o espírito solidário é, de facto, característico do nosso povo, e que é importante sensibilizar desde cedo os mais novos para a partilha com quem mais precisa.
     Os bens doados (livros, mochilas, estojos, cadernos, lápis de cor e de cera, réguas, canetas, entre outros) foram entregues nas três bibliotecas escolares, devidamente organizados e etiquetados para a viagem longa que irão fazer até ao seu destino final (em contentores destinados ao efeito) e transportados, mais uma vez com o apoio da Autarquia, até Ribamar. Aí, visitamos as instalações da Casa do Oeste e soubemos um pouco mais acerca da sua Fundação e âmbito de ação, guiadas pelo senhor padre Joaquim Batalha, responsável pela Casa e presidente do Conselho de Administração. Terminámos o nosso encontro, após entrega dos bens doados, num breve momento de confraternização, brindando aos que colaboram com estas causas e delas beneficiam.
Texto publicado no blog do agrupamento https://benalinha.wordpress.com/
Professoras Lídia Correia e Alice Rocha
Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral