DONATIVO DA FUNDAÇÃO JOÃO XXIII CHEGA ÀS  ORGANIZAÇÕES DA GUINÉ APÓS DOIS MESES NO PORTO DE BISSAU 
A Fundação João XXIII- Casa de Oeste doou em Julho passado a várias organizações da Guiné-Bissau um donativo constituído por duas viaturas e vários materiais escolares.
As viaturas são destinadas à Cooperativa Escolar São José, para o reforço da dinâmica local e à Cooperativa Agrícola “COAGRI” João XXIII em Quinhamel e os materiais escolares para Associação dos Surdos e Mudos da Guiné-Bissau.
O Delegado da Fundação João XXIII na Guiné-Bissau, Raul da Silva mostrou-se apreensivo com a morosidade de dois meses para desalfandegamento do donativo.


Raúl Da Silva assegurou que pagaram mais de oitocentos mil francos (cfas) para o despacho do donativo e, ao constatar que é doação, a  “Comissão de Núcleo de Valores” criada pelo Governo, aumenta o valor do despacho que desembocou-se em “ziguezague, tempo de demora”, de dois meses, para libertar os contentores, tendo alguns produtos alimentícios ficado danificados.  
O delegado afirma, ainda, que são obrigados a pagar diariamente dez euros por tempo de demora de donativo, por aquilo que se chama de “burocraciPede a” das autoridades nacionais.
Porém a organização não desarma. Pede a intervenção do Governo na celeridade do processo de desalfandegamento e a isenção de donativos destinados ao país.

A delegação local da organização reafirma que acusações feitas contra Fundação sobre o alegado desvio de roupa “salsa” não tem nada a ver com a instituição.
Recordamos que, há mais de vinte cinco anos, a Fundação João XXIII recolhe donativos em Portugal, envia-os para os mais carenciados na Guiné-Bissau.

Mas  como pedir a uma organização humanitária para pagar mais de oitocentos mil francos cfa, para doar donativo? Isto é absurdo! É preciso que o Governo repense o país para o bem- estar dos mais vulneráveis.
Notabanca; 14.09.2017