COMUNICADO
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
FUNDAÇÃO
JOÃO XXIII-CASA DO OESTE
Alguns meios de
comunicação social, a partir do dia 6 deste mês, difundiram notícias que
envolvem o P. Joaquim L. Batalha, na qualidade de Presidente do Conselho de Administração
da Fundação João XXIII-Casa do Oeste, com sede em Ribamar (Lourinhã), acusando-o
do desvio de verbas resultantes da venda de peças de roupa, doadas para
distribuição à população da Guiné-Bissau.
Os restantes membros do Conselho,
surpreendidos e chocados com tamanha calúnia, informam o seguinte:
1- Confirmam a ocorrência de uma operação policial, com buscas
efetuadas às instalações da Fundação e aos armazéns no Sobreiro (Mafra), onde
se encontram os bens doados para envio para a Guiné, não tendo sido feita
qualquer apreensão de bens;
2. Não faz parte dos/as voluntários/as da Fundação a pessoa referida
como tal, nalguns meios de comunicação social;
3. O apoio ao desenvolvimento de projetos locais com populações da
Guiné-Bissau resultou da iniciativa de membros da Fundação e teve a cobertura
imediata deste Conselho, bem como a adesão subsequente de vários/as
voluntários/as e doadores. São inúmeros os donativos registados ao longo de 28
anos de solidariedade e de horas de trabalho voluntário (5.852 horas em 2016 -in Relatório de Atividades,), refletidos
nas múltiplos projetos de solidariedade efetuados na Guiné-Bissau e conhecidos
de todos;
4. A obtenção de fundos, vai-se conseguindo através de pequenos donativos
e de iniciativas específicas, não havendo, propriamente, grandes financiadores
(privados ou públicos);
5. É possivel que algumas destas iniciativas incorram, pontualmente, em
incorreções de procedimento e, eventualmente, de legalidade; aceitamos
singelamente essa limitação, e procuramos ultrapassá-la, tal como todas as
outras;
6. O Pe. Joaquim Luís
Batalha, tal como os seus pares, acompanha a angariação e a aplicação dos
dinheiros velando pela sua correta aplicação e pelas decisões da Comissão Coordenadora
dos Voluntários da Guine; ele próprio vem atuando permanentemente, sem
remuneração, como seu presidente e como voluntário em pé de igualdade com todos
os outros, que pagam dos seus bolsos todas as suas deslocações à Guiné, como
podem atestar as largas centenas de voluntários que têm nelas participado;
7. O Conselho de Administração,
no seu todo, responde pela Fundação, honra-se nos seus/suas voluntários/as,
renova a disponibilidade para cooperar fraternalmente com as referidas
populações da Guiné-Bissau e assume, com naturalidade, as suas responsabilidades
pelas decisões tomadas e pelos riscos inerentes a quem procura resolver
problemas graves, com notória escassez de meios.
Ribamar,08-09-2017
O Conselho de Administração:
Pe Joaquim Luis Batalha
Luis Gonzaga Nunes
Maria Leonor Batalha
António Ferreira Ludovino
David Gamboa
Luis Cipriano
Cristina Bento