O MAIS IMPORTANTE SÃO AS PESSOAS
Ao longo de 4 dias, de 25 a 28 de Agosto, mais de 50 pessoas realizaram, na Casa do Oeste,  a “ 41ª Semana de Estudos” da Acção Católica Rural sob o lema: “O mais importante são as pessoas. Conhecer, contemplar e conviver”.
Muitos repetem uma experiencia que consideram fundamental para a sua formação humana e cristã e inesquecível como ponto de encontro consigo e com os outros e fonte de renovação da esperança e compromisso / empenho em contribuir para criar melhores condições na nossa “casa comum”.
Outros (muitos) participam pela primeira vez e sentem-se rapidamente envolvidos num ambiente acolhedor e fraterno, que lhes proporcionou uma experiencia muito gratificante e inesquecível.
Para o arranque foi escolhida a varanda virada ao mar que  foi palco de uma calorosa receção com uma ginjinha de boas vindas, canções e troca de palavras entre os presentes.
As sessões temáticas ocuparam um período significativo da “Semana”, possibilitando  aprofundar:

 o conhecimento sobre nós próprio, “os nossos medos” com o apoio da psicoterapeuta Carla Alves (no 1º dia), “as nossas capacidades criativas e de expressão” –atelier de escrita, com a orientação do  Jose  Vieira, (no 3º dia),
o conhecimento dos outros, “dos excluídos, dos ilegais, dos emigrantes, das minorias étnicas (ciganas e não só)…dos que estão nas margens da sociedade”, com o Frei Rui G. Neves, Eugénia Quaresma e ti Adérito (no 2º dia)
e finalmente conhecer a  máquina da comunicação social  (no 4º dia) que  nos mostra (em parte) o mundo em que vivemos, com o jornalista Cesário Borga.

Os momentos de descontração: de cafeteria, de caminhada (“entre mar e terra”, com orientação técnica do Miranda ), os serões animados com a “prata da casa” ou com convidados (associação “arte estúdio imaginário”) e o tempo livre para cada um fazer o que entendesse (nunca  suficientemente  bastante) foram e são sempre  um ingrediente indispensável nestas atividades para criar um clima de proximidade e afetividade entre os participantes que permanece ao longo dos tempos e muitas das vezes inicia percursos marcantes na vida de muitos de nós.
Os momentos de oração/ interiorização (ao inicio do dia e ao entardecer) e a celebração eucarística  final, dão-nos um suporte estruturante da nossa vivência cristã…sempre numa dinâmica de partida, em missão, de anuncio da alegria de se ser cristão e na responsabilidade de abrir as portas e acolher os que, de algum modo, se sentem marginalizados e excluídos.