MISSÃO DE SOLIDARIEDADE À GUINÉ

Já está em Bissau mais um grupo de voluntários do Núcleo de Solidariedade com a Guiné, da Fundação João XXIII- Casa do Oeste, entre eles o Pe. Batalha, Jacinto Filipe, Ofélia Batalha, Filomena Almeida, Ana Paula Cascais… (ao todo 10 elementos), numa missão de solidariedade que se realiza entre 4 e 11 de Julho.

Esta missão tem vários objetivos a saber: estar presente na inauguração das novas instalações e serviços da Cooperativa Escolar S. José de Mindará,  tratar de vários assuntos relacionados com a delegação da Fundação em Bissau, legalizar a Cooperativa Agrícola COAGRI, dar seguimento ao projeto do barco ambulância que a Fundação ofereceu e assegurou o seu transporte para Bissau, fazer o rastreio e seleção das próximas crianças a serem tratadas em Portugal com prolemas graves de saúde do foro oncológico e de cardiologia. Para este efeito integram esta missão 2 médicos um do IPO de Lisboa e outro do Hospital Pediátrico de Coimbra.

Palavras do Pe Batalha a propósito do convite do prof. Raul para a inauguração da ampliação das instalações da Cooperativa escolar de S. José:

“É do vosso conhecimento que fui convidado a ir à Guiné para celebrar a inauguração do novo edifício da Escola da Cooperativa Escolar de São José de Mindará que começou debaixo de uma árvore, em 1987, e hoje tem três estabelecimentos de ensino com mais de 4 mil alunos, em que a nossa Fundação João XXIII/Casa do Oeste muito cooperou para o seu desenvolvimento.

 A nossa cooperação fraterna foi muitas vezes materialmente noticiada ao longo dos anos, porque fomos reconhecendo no seu Diretor, prof. Raul Daniel, um grande líder e bom administrador, impulsionador do desenvolvimento que fez crescer a Escola e alargando à dimensão infantil.

Sublinho dois aspetos entre outros também importantes que poderia destacar: o lema e o patrono que escolhera. O seu lema: «Falar menos e trabalhar mais» e o seu patrono São José. A escolaridade é importante, mas não menos importante é sair da escola para o trabalho, abrindo o futuro. Sabemos que essa é uma das grandes preocupações. É por isso necessário promover pequenos projetos, com viabilidade para o desenvolvimento local. Talvez aqui, a nossa Fundação poderia apoiar essa dinâmica de ligar mais a Escola ao desenvolvimento da sua tabanca. Ao escolher como lema «Falar menos e trabalhar mais», encontram sem dúvida em São José o modelo adequado, porque é realmente um homem que pode dizer muito, mas não fala. É um homem escondido, um homem do silêncio. É o homem que não fala, mas obedece, o homem da ternura, o homem capaz de levar por diante as promessas para que tornem firmes, seguras. O homem que garante a paternidade de Deus, a nossa filiação como filho de Deus. Gosto de pensar José, como o homem capaz de fazer nascer coisas bonitas das nossas fraquezas. É um homem capaz de sonhar, de guardar o sonho de Deus. É grande este carpinteiro.”