ENCONTRO COM O SR PATRIARCA NA CASA DO OESTE
Decorreu na Casa do
Oeste, no dia 1 de maio, um Encontro
do sr Patriarca com os responsáveis diocesanos dos
Movimentos Rurais da Ação Católica e da Fundação João XXIII (equipa diocesana
da ACR e JARC, núcleo do Diálogo Social, coordenação da solidariedade com a
Guiné e Conselho de Administração da Fundação).
O Pe. Batalha iniciou a reunião com
uma oração a S. José Operário tendo de seguida, agradecido a presença do sr Patriarca,
dizendo que a sua presença neste encontro com os Movimentos Rurais se podia
inscrever nas visitas pastorais que estavam a ser feitas na diocese e que era uma oportunidade de partilhar os trabalhos, projetos, desafios e
preocupações destes movimentos que, na Casa do Oeste, têm o seu denominador
comum e integram a família diocesana.
Seguiram-se as apresentações por um
representante de cada um dos movimentos/equipas presentes: pela ACR, a Dina
Franco, pela JARC, a Inês Isabel e Cristiana Palma, pelo Diálogo Social, o
Jacinto Filipe, pela Coordenadora da Solidariedade com a Guiné, a Filomena
Almeida e finalmente pela Fundação, o Luis Gonzaga. Cada um explanou sucintamente as linhas de força de cada setor e as
atividades principais, frisando o grande envolvimento e empenho de todos em
levar por diante a missão de estar ao serviço do desenvolvimento local, numa
perspetiva integral e á luz da mensagem evangélica.
A intervenção do vice- Presidente da
Fundação, Luís Gonzaga, relembrou o sonho da Casa do Oeste, que teve inicio
material em 1973 e 45 anos depois continua forte e ativo pondo todos os dias em
prática o seu lema: “sonhada por alguns, construída por muitos, para serviço de todos”,
assente no voluntariado e na solidariedade.
Esta Casa é fundamentalmente um projeto dos
leigos militantes da Ação Católica Rural, a que se juntaram outros amigos e tem
sempre estado ao serviço dos leigos e sobretudo dos que menos posses têm, daí a
prestação de serviços a preços quase simbólicos.
Lamentou a recente e profunda alteração estatutária, proposta, pelos serviços da Curia diocesana, que, por ocasião de uma
pequena revisão dos estatutos das IPSS,
coloca a Fundação completamente dependente, em termos decisórios, da autoridade
eclesiástica, quando sempre (Estatutos de 1991 e revisão de 2010, homologados
pelos Vigários Gerais da altura) foi e
se constituiu como uma instituição de leigos, com autonomia, em comunhão com a
hierarquia, apresentando sempre para homologação os planos, orçamentos e relatórios
competentes. Mantém, por isso, a esperança de uma reavaliação.
Destacou, finalmente, que os novos
projetos e os sonhos continuam a mobilizar militantes e amigos.
A terminar o Encontro o Sr Patriarca manifestou o seu agrado por esta
oportunidade tendo referido que de há muito conhece e acompanha este trabalho,
referindo a importância da vitalidade da ação católica. Depois explanou todo o trabalho realizado pela
diocese, nestes 2 últimos anos, com a preparação e realização do Sínodo
diocesano e que agora se encontra na fase da receção, pelas comunidades. Importa agora discutir as formas efetivas
de nas comunidades e nos movimentos aplicarem tais conclusões.
António Ludovino