PLANO DE ACTIVIDADES PARA 2012

PRINCIPAIS OBJECTIVOS DA FUNDAÇÃO JOÃO XXIII – CASA DO OESTE
. Apoiar a Acção Católica Rural (ACR) e a Juventude Agrária Rural Católica (JARC) do  Patriarcado de Lisboa;
. Prestar serviços de acção social a crianças, jovens, pessoas idosas e famílias;
. Desempenhar funções de Centro Cultural e Educativo, proporcionando informação e realizando acções de formação para a população rural;
. Promover e apoiar iniciativas de desenvolvimento local e regional fomentando o espírito solidário, associativo e cooperativo;
. Promover a cooperação Internacional com movimentos e instituições afins noutros países.


LINHAS PROGRAMÁTICAS GERAIS PARA 2012
. Proceder à adaptação no funcionamento e organização da Fundação decorrentes dos novos espaços;
. Dar continuidade às obras de adaptação e apetrechamento da casa;
. Promover o debate para novos usos para a Fundação e avançar com outros projectos, como resposta a novos desafios;
. Aumentar os níveis de ocupação da Casa, desenvolvendo nova campanha que divulgue condições actuais;
. Incentivar à realização e apoio de novos  campos de férias da ACN;
. Reactivar a angariação de mais fundos para custear as despesas;
. Promover e optimizar a cooperação e comunicação com o novo Polo da Fundação na Guiné Bissau;
. Dar continuidade aos projectos em curso, aos apoios aos movimentos e grupos que  procuram a Casa.


1. ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E DINAMIZAÇÃO

1.1 Consolidar o reconhecimento da Fundação como IPSS e Instituição de Utilidade de Pública  procurando aferir as várias possibilidades daí decorrentes.

1.2 Promover uma reorganização do voluntariado no âmbito da Fundação: redefinir objectivos e estratégias, identificar agentes, proceder a intervenções de formação.
Continuar a estimular e apoiar grupos de trabalho voluntário para intervenções concretas no funcionamento, manutenção e desenvolvimento da instituição (novas iniciativas e projectos e desafios no âmbito dos novo edifico e equipamentos).

1.3. Prosseguir com a reorganização dos espaços da “Casa”, implementar regras e procedimentos de funcionamento da casa, assegurar a melhoria de qualidade dos serviços e promover a formação do pessoal afecto às diversas tarefas da casa.

1.4 Prosseguir com a dinamização e organização do projecto “Liga dos Amigos da Casa do Oeste”: angariação de “novos” amigos e criação de iniciativas que os envolvam.

1.4 Continuar a desenvolver iniciativas de divulgação dos serviços da Fundação: participação mensal no Grito Rural, publicação trimestral da folha “Informação”, produção e distribuição de panfletos sobre actividades específicas, manutenção da página da internet, e do Blog, rentabilização da comunicação electrónica, etc.


2. INVESTIMENTOS PATRIMONIAIS

2.1 Dar continuidade às obras em curso previstas no “projecto de ampliação”, conforme as disponibilidades financeiras.

2.2 Proceder a pequenas intervenções de conservação e manutenção do edifício antigo (pintura exterior) e a algumas adaptações necessárias para o alojamento de pessoas com limitações físicas.


3. RECURSOS HUMANOS

3.1 Manter a equipa das actuais colaboradoras contratadas e recorrer a estágios académicos e outros programas de apoio a jovens e desempregados, sempre que necessário e possível.


4. ANGARIAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS

4.1. Desenvolver projectos, candidaturas e outros apoios oficiais para reforço das actividades logísticas da Fundação e dos recursos humanos.

4.2 Recorrer a apoios no âmbito da ENTRAJUDA e do Banco Alimentar do Oeste.

4.3 Dinamizar a recolha de apoios financeiros, junto de pessoas individuais, instituições particulares e serviços públicos, para o desenvolvimento das iniciativas da Fundação.

4.4 Continuar com campanhas específicas junto do universo dos “fundadores e amigos da Casa” com o objectivo de pagar o empréstimo feito ao banco para as obras.

4.5 Rentabilizar ao máximo a Casa, com aumento da taxa de ocupação e realização de actividades, recorrendo a novas campanhas de divulgação.


5. APOIO AOS MOVIMENTOS (JARC e ACR) E A OUTRAS ENTIDADES

5.1 Assegurar, com prioridade, a disponibilidade e utilização da Casa e respectivo apoio logístico para as actividades dos Movimentos JARC e ACR do Patriarcado e de outras dioceses.

5.2 Manter e incrementar a realização de actividades conjuntas, nomeadamente, Festa Anual da Casa do Oeste, Festa das Colheitas, Conferências do Oeste, colóquios, sessões de formação e outras iniciativas no âmbito dos objectivos da Fundação, da ACR e JARC.

5.3 Prestar, nos termos e condições previstos, apoio a actividades culturais e formativas de crianças, jovens e adultos promovidas por grupos e instituições que o solicitem.

5.4 Prosseguir e consolidar o projecto “Férias p´ra todos” como oportunidade de concretizar junto de famílias rurais um dos objectivos iniciais da Casa do Oeste.

5.5 Promover / incentivar junto de algumas IPSS a organização de colónias de férias para crianças e idosos.


6. CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO

6.1 Prosseguir a estruturação e organização do Centro de Documentação João XXIII: completar a catalogação dos livros, fazer levantamento, ordenação e registo dos documentos existentes –escritos e fotográficos. Preservação do arquivo fotográfico e áudio visual com a sua digitalização.

6.2 Instalar o Centro em espaço próprio e equipá-lo com meios informáticos adequados.

6.3 Manter os contactos com a Câmara e Biblioteca Municipal em ordem à efectiva integração do Centro na rede de Bibliotecas do concelho.

6.4 Apresentar candidatura de apoio à Fundação Gulbenkian.

6.5 Manter e dinamizar o trabalho do Grupo de organização do Centro e desenvolver iniciativas no sentido de recuperar a memória da “Casa do Oeste”, onde todos se revejam e identifiquem:
preservar e dar visibilidade a peças “museológicas”, proceder à sua inventariação e legendagem, realçar símbolos significativos do meio rural e da Casa do Oeste, etc.


7. ACTIVIDADES DE FORMAÇÃO CERTIFICADA

7.1 Prosseguir com o apoio ao Centro Novas Oportunidades (RVCC do 6º, 9º e 12º anos) da parceria com a Cercip dinamizando os actuais locais de funcionamento (Ribamar, Moita dos Ferreiros, A-dos-Cunhados, Silveira e S. Pedro da Cadeira) e desenvolver contactos no sentido de se iniciarem actividades RVCC em novos locais.

7.2 Desenvolver em parceria com a ADEPE diversas acções de formação e outros projectos de desenvolvimento local que respondam a necessidades da região, nomeadamente no âmbito do GAC/Promar.

7.3 Concretizar outras acções de formação, em parceria com a Barafunda, REAPN e outras entidades credenciadas, para dirigentes e animadores associativos, em áreas de desenvolvimento pessoal e social, liderança, animação e desenvolvimento de equipas, etc.


8. SOLIDARIEDADE COM A GUINÉ

8.1 Assegurar as condições e o apoio ao desenvolvimento dos Projectos na Guiné dinamizados pelo Grupo Coordenador mandatado para o efeito.

8.2 Apresentar candidatura ao IPAD para reconhecimento da Fundação como ONGD.

8.3 Participar na edição do livro sobre os 20 anos de solidariedade com a Guiné.

8.4 Divulgar, através dos meios ao seu dispor, as campanhas e as iniciativas no âmbito deste Projecto.

8.5 Promover a cooperação e comunicação com a Delegação da Fundação na Guiné: por exemplo criação de folha informativa; criação de página web, colocação de  web cam em tempo real, promoção de vídeo conferencias em momentos chave da vida da Fundação, instituição de projectos de intercâmbios.


9. OUTROS PROJECTOS E PARCERIAS

9.1 Dinamizar o Núcleo de Protecção Ambiental e desenvolver algumas acções no âmbito da parceria com o CREIAS Oeste. Apoiar grupos ligados à Fundação que promovam boas práticas de preservação do meio ambiente, e fomentar a divulgação de informação sobre questões ecológicas, desenvolvimento sustentável, etc.

9.2 Apoiar iniciativas que proporcionem informação e estimulem a criação de emprego em articulação com os Centros de Emprego da região, com as UNIVAS e com a Associação Nacional do Microcrédito.

9.3 Apoiar e participar em iniciativas no âmbito das parcerias estabelecidas entre a Fundação e outras instituições como a Base-Fut, LeaderOeste, Rede Rural Europeia, Associação de Desenvolvimento da Lourinhã, Núcleo de Escolas de Ribamar, Centro Social e Cultural de Ribamar, etc.

9.4 Dinamizar actividades que promovam e aumentem o nível de voluntariado, alargando o convite à população local e regional. Desenvolver a parceria com o Banco Local de Voluntariado da Lourinhã.

9.5 Desenvolver procedimentos no sentido de participar como membro integrante do CLAS da Lourinhã e manter a sua participação na REAPN.

Ribamar, 5 de Dezembro de 2011
O Conselho de Administração